Em tempos modernos, os
recursos tecnológicos são indispensáveis em nossas vidas, contudo, nos tornamos
cada vez mais dependentes de ferramentas e acessórios do gênero.
A Internet é uma das
dinâmicas mais poderosas que moldam nossa social, intelectual, e esferas
morais. Este sistema de redes interconectadas que une computadores em todo
o mundo surgiu como um facilitador potente e inebriante de competência e
conhecimento individual. Como um espaço em constante evolução, a Internet
capacita pessoas com informações e oportunidades de colaboração, envolvendo-as com participação imediata.
A tecnologia é
construída baseada na utilidade e facilidade, com o uso da Internet, tem
produzido o multiletramento como uma transição de percursos de aprendizagem.
Nos negócios, a transição foi fabricada com ferramentas eficazes para melhorar
a produtividade e aumentar a eficiência operacional. No entanto, enquanto
o avanço da tecnologia pode favorecer uma grande carência de oportunidades positiva para os
indivíduos, é revelador, simultaneamente, uma tendência tecnológica e social
para o desenvolvimento de comportamento online habitual ou
compulsivo. Mais recentemente referida como a epidemia do século
21, sendo explicado como uma dependência psicológica, resultante do uso
habitual ou compulsivo Internet.
A
condição, ainda não reconhecido como um diagnóstico formal, é declaradamente
responsável por, entre outras coisas, a criação de uma geração de indivíduos
impulsivos que é incapaz de se concentrar - impactando negativamente a sua
educação, o trabalho e as relações pessoais, sendo um problema de saúde, em que um
desses problemas recente é a ansiedade da informação. Há uma preocupação grande
com as crianças submetidas a toda essa tecnologia, acredita-se que o uso
descontrolado, induz a criança estimular diferentes zonas cerebrais
simultaneamente, diminuindo assim a capacidade de concentração e induzindo
possibilidades para o desenvolvimento do TDAH, Transtorno de Déficit de Atenção
e Hiperatividade.
Pesquisas comprovaram mais
um fator negativo, a dificuldade de se envolver socialmente, com incapacidade
de decifrar emoções e expressões faciais das pessoas que estão maior parte do
tempo apenas conectadas, trocando experiências reais por virtuais. Em uma
destas pesquisas, avaliaram 105 Crianças. O primeiro grupo, que ficou isolado,
precisou avaliar 48 imagens de rostos com expressões emocionais variadas, como
alegria, tristeza, raiva e medo. Eles também assistiram a vídeos com atores
interpretando as emoções descritas acima.
Depois das experiências,
analisaram o resultado de opiniões das crianças de acordo com as imagens e aos
vídeos assistidos. A taxa de erros de identificação entre as que frequentaram o
primeiro grupo caiu de 14.02% para 9.41%. Entre os alunos que continuaram com
os aparelhos eletrônicos, essa taxa de erros permaneceu praticamente igual.
O uso abusivo de tecnologia acaba tornando-se um vício, tendo até mesmoalguns resultados prejudiciais semelhantes ao de
uma dependência química, como sono interrompido, tempo mal gerenciado e uso
frequente.
É possível mudar esse quadro
viciante com atitudes simples, procurando relaxar a mente, com atividades que
ajudam reduzir o nível da ansiedade, boas alternativas é o exercício físico, a
meditação, cozinhar, passear com o cachorro, adotando outras opções prazerosas.
Outro hábito bom é procurar ter organização, pois ordem ajuda há diminuir a
ansiedade e consequentemente o estresse. Quanto a Internet, é bom procurar ler
informações que tenham valor e sejam de fato úteis, é importante despender-se de toda informação
desnecessária e sempre saber o horário de dar pausas, afinal não somos robôs,
precisamos de descanso.
Referências:
Matheus Almeida |